Desenvolvida por Seymour Papert, um educador matemático, nos
anos sessenta, no MIT - Massachusetts Institute of Technology, de Cambridge,
MA, Estados Unidos, e adaptada para o português em 1982, na Unicamp, pelo
Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED), a linguagem logo vem sendo utilizada para trabalhar com
crianças e adolescentes.
Logo é uma linguagem de programação, isto é, um meio de comunicação
entre o computador e a pessoa que irá usá-lo. A principal diferença entre Logo
e outras linguagens de programação está no fato de que foi desenvolvida para
ser usada por crianças e para que as crianças possam, com ela, aprender outras
coisas. A linguagem Logo vem embutida em uma filosofia da educação não
diretiva, de inspiração piagetiana, em que a criança aprende explorando o seu
ambiente - no caso, também criando "micro-ambientes" ou
"micro-mundos" com regras que ela mesma impõe.
Logo é uma linguagem simples e poderosa. Simples, porque é
fácil de aprender: pessoas alfabetizadas, de qualquer idade, podem programar em
seu primeiro contato com ela (ao contrário de outras linguagens, permite que a
pessoa programe sem necessitar que tenha muitos conhecimentos prévios).
Poderosa, porque tem recursos sofisticados, que atendem às exigências de
programadores experientes.
Apesar de ser uma linguagem acessível às crianças, Logo não
é uma linguagem infantil. Através dela, as pessoas aprendem explorando, investigando
e descobrindo por si mesmas. Inclusive, é possível trabalhar com Logo e
Robótica com crianças a partir da quarta série. Ensinar a linguagem Logo por si
só não é a questão, nem resolverá problemas (se é que eles existem). Há que se
pensar na abordagem, em sua filosofia. Tentar "ensinar" Linguagem
Logo talvez seja um dos piores começos possíveis.
A criação de ambientes é própria do homem e acredito que
todo educador, mesmo nos dias de hoje, deve conhecer o ambiente Logo - e
nenhuma criança deveria crescer sem ter tido contato com ele.
Desenvolvida por Seymour Papert, um educador matemático, nos
anos sessenta, no MIT - Massachusetts Institute of Technology, de Cambridge,
MA, Estados Unidos, e adaptada para o português em 1982, na Unicamp, pelo
Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED), a linguagem logo vem sendo utilizada para trabalhar com
crianças e adolescentes.
Logo é uma linguagem de programação, isto é, um meio de
comunicação entre o computador e a pessoa que irá usá-lo. A principal diferença
entre Logo e outras linguagens de programação está no fato de que foi
desenvolvida para ser usada por crianças e para que as crianças possam, com
ela, aprender outras coisas. A linguagem Logo vem embutida em uma filosofia da
educação não diretiva, de inspiração piagetiana, em que a criança aprende
explorando o seu ambiente - no caso, também criando "micro-ambientes"
ou "micro-mundos" com regras que ela mesma impõe.
Logo é uma linguagem simples e poderosa. Simples, porque é
fácil de aprender: pessoas alfabetizadas, de qualquer idade, podem programar em
seu primeiro contato com ela (ao contrário de outras linguagens, permite que a
pessoa programe sem necessitar que tenha muitos conhecimentos prévios).
Poderosa, porque tem recursos sofisticados, que atendem às exigências de
programadores experientes.
Apesar de ser uma linguagem acessível às crianças, Logo não
é uma linguagem infantil. Através dela, as pessoas aprendem explorando,
investigando e descobrindo por si mesmas. Inclusive, é possível trabalhar com Logo
e Robótica com crianças a partir da quarta série. Ensinar a linguagem Logo por
si só não é a questão, nem resolverá problemas (se é que eles existem). Há que
se pensar na abordagem, em sua filosofia.
Tentar "ensinar" Linguagem
Logo talvez seja um dos piores começos possíveis.
A criação de ambientes é própria do homem e acredito que
todo educador, mesmo nos dias de hoje, deve conhecer o ambiente Logo - e
nenhuma criança deveria crescer sem ter tido contato com ele.
Por outro lado deve-se considerar a possibilidade de
enxergar a linguagem logo fora do contexto escolar, devemos considerar o seu
uso em outros momentos, em casa, em projetos pessoais, etc. O ser humano está
sempre a aprender e a escola não é o único lugar em que isso pode ocorrer.
Fonte
Nenhum comentário:
Postar um comentário