quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Papel do LOGO na educação !




Papel do LOGO na educação

A filosofia LOGO tem por base o ensino centrado no aluno, o desenvolvimento de estratégias de raciocínio, a conscientização do próprio processo de aprendizagem, a pedagogia de projetos e aprendizagem cooperativa.

“O LOGO é antes de tudo uma linguagem. A linguagem é instrumento de comunicação e ao mesmo tempo suporte-estrutura-espelho do pensamento, do conhecimento e da aprendizagem.
O Logo permite comunicar com máquinas em linguagem “natural”, constituir-se como meta-linguagem, lançando pontes e aberturas para a meta-cognição e a epistemologia.”( )

O sistema LOGO, além de uma linguagem de programação, é uma ferramenta de autoria, permitindo que o sujeito:

seja autor de seus projetos, utilize a análise das tentativas e dos erros no processo de construção do entendimento de como as coisas funcionam num sistema, aprenda sobre o funcionamento da máquina, entenda melhor a função e aplicação de outros softwares.

O uso do sistema LOGO permite usarmos uma metodologia baseada na pedagogia de projetos, levando o sujeito a perceber a diferença entre “saber alguma coisa“ (ler) e “ser capaz de fazer (criar) alguma coisa” (escrever).

O LOGO é para alunos e professores um meio acessível e, ao mesmo tempo, poderoso de se criar simulações, apresentações, gráficos, textos, jogos e animações, mas, acima de tudo, o LOGO é um recurso flexível que permite a construção de programas, o teste de hipóteses, a manipulação de variáveis e a reflexão sobre os próprios processos de aprendizagem.

Compete, pois, à Escola e aos Educadores, mais que a ninguém, assumir e incorporar esta ferramenta de trabalho, de modo a fazer com que o computador seja colocado a serviço da Educação, da mudança de paradigma desejada e referida nos Parâmetros Curriculares Nacionais e de seus objetivos.

“Talvez, o mais interessante nisso tudo é podermos participar e refletir sobre um processo de apropriação de uma tecnologia por parte dos educadores com todas as suas idas e vindas, mudanças e repetições e, principalmente, com as sucessivas ressignificações que são feitas sobre o uso de computadores na educação.” (Petry)

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